sábado, junho 14, 2008

Greve dos Camionistas
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Comunicado dos TSD
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"O Protesto dos Camionistas traduz o Sufoco das Classes Médias"

É um erro, que pode sair muito caro, o governo continuar a ignorar o protesto dos camionistas ou responder-lhe com a insolência que caracteriza a sua acção.

Os camionistas de mercadorias que protestam, são empresários individuais ou pequenos empresários, que vêm lutando com enormes dificuldades e que o agravamento do preço dos combustíveis nos últimos tempos apenas é a “gota de água” que fez transbordar o copo do desespero dessas pessoas.

Os TSD estão solidários com esses portugueses e compreendem as suas razões, muito parecidas com situações que afectam milhares de famílias – que tinham um padrão de vida razoável e hoje encontram-se na pobreza e na miséria – por terem caído no desemprego ou porque os encargos com o endividamento à Banca as arrastaram para a insolvência.

Porém, os TSD lembram que o protesto deve processar-se no respeito pela legalidade, especialmente não adoptando métodos violentos e respeitando a liberdade daqueles que eventualmente não desejem aderir à paralisação.

Os TSD têm vindo a chamar a atenção do governo para as crescentes dificuldades que as pequenas e médias empresas enfrentam, havendo necessidade de um programa de emergência, com apoios concretos a essa área do nosso tecido empresarial. Mas o governo PS sempre encarou com desdém essas empresas, em contraste com a sua atitude servil face aos grandes grupos económicos.

Os TSD consideram que não há razão para os combustíveis em Portugal serem substancialmente mais caros do que em Espanha. Os impostos sobre os combustíveis podem encher os cofres do Estado e das gasolineiras, mas arruínam a vida das famílias e das empresas mais pequenas.

A situação é muito grave, tem implicações nas empresas, no emprego e nas famílias, pelo que o governo, com discrição e sem alardes propagandísticos, deve chamar as gasolineiras e com elas encontrar, conjuntamente, uma fórmula que modere: os preços dos combustíveis aos consumidores; os lucros escandalosos das gasolineiras; e as receitas fiscais obtidas pelo Estado.

Lembre-se que a GALP, que ainda tem o monopólio da refinação do crude em Portugal, empresa onde o Estado detém uma posição importante, contribui fortemente para a constituição do preço dos combustíveis.

Os sacrifícios impostos às classes médias, cada vez mais depauperadas, são insuportáveis e, conjugados com o fenómeno arrepiante da pobreza, podem conduzir a uma crise social com dimensões imprevistas.

É tempo do governo PS arrepiar caminho, olhar para o País real e os problemas verdadeiros que afectam as pessoas e as empresas, e deixar de falar de um País virtual que só existe no imaginário do Primeiro Ministro.

Lisboa, 11 de Junho de 2008

O Secretariado Executivo

domingo, março 09, 2008

Eleições TSD Lisboa




ESTRONDOSA VITÓRIA DA EQUIPA LIDERADA POR ÁLVARO CARNEIRO



Parabéns a todos os Participantes




Votos de Bom Trabalho à Equipa Vencedora

domingo, janeiro 27, 2008





Mobilidade Especial na ex-DGV


Trabalhadores não entendem porque vão para a Mobilidade Especial



Já se iniciou o processo de colocação de trabalhadores da secção de contra-ordenações da Ex-Direcção Geral de Viação, levando o SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, a agir em defesa dos seus associados, no sentido de iniciar a interposição de providências cautelares que poupem estes trabalhadores a um processo injusto e violento.


O total de trabalhadores em risco de ir para a mobilidade especial era de 147 aquando da data prevista para a extinção da DGV, em Maio de 2007, sendo que só agora esse processo está a entrar em fase de conclusão. Pelo caminho ficaram cerca de 90 trabalhadores que entretanto arranjaram colocação noutros serviços da Administração Pública.


Esta é uma situação perante a qual o SINTAP não pode deixar de revelar alguma estranheza, visto que nalguns distritos existem apenas 2 ou 3 trabalhadores em condições de serem colocado em regime de mobilidade especial, sendo também manifesta e conhecida a falta de pessoal nos serviços do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).


Em simultâneo, e enquanto se preparam para ser colocados em mobilidade especial, esses mesmos trabalhadores são confrontados com a certeza, dada pelos respectivos dirigentes, de que fazem efectivamente falta ao serviços e assistem à contratação de trabalhadores em regime de outsourcing e POC´s.


Pese embora a firme determinação da Secretaria de Estado dos Transportes, da Secretaria de Estado da Protecção Civil, do IMTT e da ANSR em concluir este processo, é garantido aos trabalhadores que assim que forem colocados em regime de mobilidade especial será desencadeado o processo para a sua reintegração nos serviços de origem.


O SINTAP não consegue perceber porque é que os trabalhadores são sujeitos a este violento processo considera que casos como este são a prova evidente de que o diploma nº53/2006, que estabelece as regras relativas à mobilidade especial, urge ser alterado.

domingo, janeiro 06, 2008

SIADAP
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Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro
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